"...Every year is getting shorter, never seem to find the time
Plans that either come to naught or half a page of scribbled lines..."
Correndo, escorregando, desfilando, voando até... mas só hoje reparei nos dedos das mãos, cheios de uma mágica acumulada há vinte & cinco anos, e provável de ser um encanto menor frente à própria percepção dos dedos.
Aqui, soldados a uma espécie de ideal -- que são os corpos -- denunciam algo de preciso e recôndito, algo que nem a profundidade de uns olhos poderiam revelar: finalmente o tempo pousou, encontrando minha pele disponível à sua seringa.
Aqui, soldados a uma espécie de ideal -- que são os corpos -- denunciam algo de preciso e recôndito, algo que nem a profundidade de uns olhos poderiam revelar: finalmente o tempo pousou, encontrando minha pele disponível à sua seringa.
Até aqui, fez-se o tempo redondo de felicidades e tonturas, eis que chega uma tristeza ou-outra pronta a levar qualquer coisa... Só que, pelos anos e pedaços que meus dedos testemunha(ra)m, a vida somente sustenta este viço de manga eternamente de vez, quando assume-se que a satisfação, a plenitude humana, vem aos blocos, peças.
Obviamente, montamo-nas.
O que pretendi dizer foi, talvez, é que necessitamos de ciclos, de poemas, de amigos, de petiscos, de sorrisos e de et coeteras, que não concluam de nossa existência as caminhadas, mas que nos façam imaginar n possibilidades, n descobertas, n trilhas na floresta muda.
aos amigos Igor Pablo, Weslley Costa & Ronaldo Soares